sábado, setembro 27, 2008

quarta-feira, setembro 17, 2008

CANSADO DE TEOLOGIA



Cansado de teologia:

Cansado de teologia. É assim que me sinto. Cansado de ver um povo enganado, iludido, "declarando" e "profetizando" prosperidade. Cansado de ver tanta gente "bradando aos céus", "exigindo" e "cobrando" de Deus por promessas que o Todo Poderoso nunca fez. Durante nove anos vivi no meio de pessoas que "exalavam" fé. Uma fé sem resultados. Uma fé inútil.

Vi pessoas que não tinham dinheiro nem para pagar o ônibus que os levavam até a "igreja". E foram essas mesmas pessoas que deram a seus líderes dinheiro suficiente para comprar carros blindados e mandar os filhos estudarem no exterior.

Quanta incoerência! Enquanto esses líderes pregavam a tal "teologia" que os tiraria da crise financeira, as pessoas continuavam vivendo a mesma vida de dificuldades, e muitas vezes, com um certo "ressentimento" para com Deus, que não cumpria com aquelas promessas que saiam do púlpito.

Vi gente preocupada em combater o gafanhoto, sem perceber que este se apresentava com a bíblia na mão sobre o altar.

Em todos esses anos, vi uma teologia cheia de facilidades. Onde a porta larga conduzia ao céu e a estreita à perdição. Vi uma teologia onde o Espírito Santo fazia de tudo: fazia pessoas caírem no chão, rirem descontroladamente, falarem em línguas "estranhas"; só não fazia uma coisa: gerar arrependimento para santificação.

Vi ainda apóstolos. Auto-entitulados. Os que não eram auto-entitulados, foram ordenados por homens que eram. Vi homens se dizerem íntegros e "de probidade", mas eram corruptos e endemoninhados.

Conheci uma teologia que nos fez "deuses". Conheci uma teologia de mentiras, de palavras que voltam vazias, de profecias que não se cumprem nunca.

Conheci uma teologia de emocionalismos. De música de fundo na hora da oração que leva a emoção; De voz trêmula para gerar o choro; de teatro, de frases mentirosas como: "Eu sinto a presença de Deus", quando o que realmente se sentia era o desejo de manipular as pessoas.

Conheci uma teologia de orgulho e soberba. Uma teologia de homens que se diziam ser donos da verdade. Conhecedores da "revelação completa".

Conheci uma teologia que subestima os reformadores. Afinal, sua "doutrina" é superior.
João 10:10 - "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."

Conheci a teologia criada pelo Demônio. A teologia que rouba o povo de Deus, mata os sonhos e destrói a confiança no Evangelho.

O mais triste, é que eu fui mais uma vítima desta teologia.
I Timóteo 4:1,2 - "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência."

DEUS ME SALVOU DESSA TEOLOGIA.
Hoje, vivo a Teologia da verdade. A Teologia bíblica. A Teologia que não acrescenta nada a Palavra.

Vivo a verdadeira Teologia da Graça. A Teologia que não cobra nada de Deus. Pede pela "Sua misericórdia". Vivo a Teologia do Pai Nosso, a Teologia do arrependimento diário. A Teologia da gratidão a Deus. Hoje, vivo a Teologia que ao invés de buscar a bênção, busca o abençoador. Hoje, vivo uma Teologia que não distorce as Escrituras. Vivo a Teologia de Deus.

Pr. Walker R. da Cunha.
Ex- pastor Neo-pentecostal
(por motivos óbvios).

Furação Ike Passando por Cuba

terça-feira, março 18, 2008

"A VINGANÇA PERTÊNCE AO SENHOR"



Tenho tido a oportunidade de conversar com algumas pessoas que, ao relatarem as suas vidas declaram ser pessoas sem sorte, pelo motivo de que nada tem dado certo para elas.

Porém, quando em uma análise mais cuidadosa, na qual a pessoa tem a liberdade de conversar e expor os seus sentimentos tem-se a resposta, de que, é a falta de PERDÃO a razão de todos os seus males.

Uma raiz de amargura pode fazer com que a vida de alguém fique de tal forma amarrada que é como se ela estivesse congelada, paralisada naquele tempo. É uma maldição que aprisiona a pessoa e faz com que todo o seu viver transcorra ao redor daquilo.

Quando uma pessoa é retaliada ou ofendida, principalmente quando isto acontece de forma injusta, há uma grande tendência a que um sentimento de ira comece a brotar dentro do coração. O coração começa a arder, uma ferida se abre no peito e começa a doer e incomodar. Afinal, quem gosta de ser acusado de uma ato que não cometeu? Entretanto, a grande diferença que refletirá nos seus dias futuros, está na atitude que se toma após o fato.

O Senhor declara em Sua Palavra que é do coração que procedem as saídas da vida (Pv. 4.23). E que a boca fala daquilo que abunda o coração, ou seja, as palavras e as atitudes refletem as coisas que habitam o seu interior. Um bom exemplo disto são aquelas pessoas que dizem: “Eu perdôo, mas não quero vê-lo (a) em minha frente". Que tipo de perdão é este?

O perdão verdadeiro é aquele que apaga a transgressão, como o do Senhor Jesus, que lança as nossas transgressões nas profundezas do mar e delas não se lembra jamais (Malaquias 7.19 ). A falta de perdão é algo terrível para um coração, aprisiona com os laços do inimigo e com algemas espirituais que prendem e embaraçam a vida.

Mas existe algo ainda pior: o sentimento de vingança que nasce com a falta do perdão. É um sentimento cruel que cresce e faz com que a pessoa deseje punir o ofensor pelo ato praticado, neste momento um sentimento de ódio também morará dentro do seu peito, e sem dúvida, para destruí-la em primeiro lugar.

A ira é uma reação decorrente da ofensa, no entanto, deve-se ser forte o suficiente para brecá-la, paralisá-la e não permitir que ela avance dando lugar a outros sentimentos. Medite no que o Senhor diz em Efésios 4.26,27... Irai-vos e não pequeis: não se ponha o sol sobre a vossa ira, não deis lugar ao diabo. (grifo meu)

Quando algo acontece neste sentido, é comum que se fique chateado e até irado, mas não permita que essas coisas demorem dentro do seu coração nem por um momento, muito menos um dia. Tome a decisão de perdoar, o Senhor te ajudará! A verdade é que, nós pela nossa estrutura humana não temos a capacidade para conceder o perdão. É o Espírito Santo em nós que manifesta o Amor de Deus e nos capacita a perdoar os inimigos (Romanos 5.5) - até porque amar os amigos é muito fácil!

No momento da desforra a pessoa quer fazer justiça imediatamente, e se for possível, com as próprias mãos, agindo pela força. Na epístola de Tiago 1.20 o Senhor exorta: A ira do homem não opera a justiça de Deus. Do Senhor é a vingança e não nossa. Deus sabe fazer justiça em nosso favor!

Há um relato muito importante no primeiro livro do profeta Samuel, ocorrido com Davi, o rei. Ele recebeu uma afronta, não merecida, de um homem sem juízo chamado Nabal, que maltratou os seus soldados e negou-se a alimentá-los. Davi ficou tão irado que organizou os seus homens e determinou que fossem para a grande vingança. Ele estava decidido a destruir toda a sua família, seus animais, suas propriedades e tudo o mais que o pertencesse. A ira inflamava no seu interior, era como uma labareda de fogo que queimava com desejo de consumir tudo pelas suas chamas. Mas, Davi não sabia que aquele homem tinha uma mulher cheia de sabedoria e discernimento. Abigail era o seu nome.

Abigail foi encontrar-se com ele quando ainda estava a caminho, levou-lhe presentes e um pedido de perdão, chegando-se ao rei tomou para si a transgressão e falou-lhe com grande sabedoria: ...Que ele era o escolhido de Deus para guerrear as guerras do Senhor, e o fazia com fidelidade. Se por acaso algum inimigo se levantasse contra ele, para matá-lo, Deus o livraria, e lançaria ao longe os seus inimigos, afinal ele fazia parte daqueles que estavam atados no feixe do Senhor, e não seria necessário então que ele vingasse a si mesmo. Assim, Abigail com suas boas palavras, apaziguou a Davi e ele aceitando o seu conselho desistiu do seu intento, e foi livrado de derramar sangue alheio num grande ato de
loucura.

Dias depois, o inimigo de Davi morreu e ele agradeceu a DEUS por livrá-lo de cometer o mal a pessoas inocentes. A VINGANÇA pertence ao SENHOR!

Infelizmente, algumas pessoas vão além e destroem a si e a outros.

Qual será agora a tua decisão?

Descanse... Entregue a tua batalha ao Senhor. Certamente Ele fará justiça em teu favor! Amém?

Pv. 20.22 - NÃO DIGAS: vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor,
e ele te livrará.

Pv. 24.29 - NÃO DIGAS: como ele fez a mim, assim lhe farei;
pagarei a cada um segundo a sua obra.

Rm. 12.19,21 - NÃO vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai
lugar a ira ( de Deus) , porque está escrito: minha é a vingança; eu
o recompensarei, diz o Senhor. Não te deixes vencer do mal, mas
vence o mal com o bem.

Tg. 1.19b -... mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio
para falar, tardio para se irar.

Texto--> Pr Sergio Luis Ribeiro


SERGIO LUIS RIBEIRO É PASTOR DA IGREJA INTERNACIONAL DA GRAÇA DE
DEUS EM MONTE MOR, REGIÃO DE CAMPINAS.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

NÃO SEJAS



Não Sejas...

Não sejas excessivamente nada...
Nada em excesso faz bem...
Não sejas excessivamente bom para que não te enredes em tua própria bondade, e, assim, te corrompas na presunção de tuas próprias leis de nobreza e misericórdia.

Não sejas excessivamente justo para que a tua justiça não se torne em perversidade.

Não tentes ser amor, mas apenas ama. Somente Deus é amor. Nós não sabemos como é ser amor.

Não sejas completamente inclusivo, pois, assim, perderias o teu caráter.

Não sejas completamente exclusivo, pois, assim, perderias a tua alma e tornar-te-ías empedrado.

Um santo tem que antes ser um bom pecador. E o caminho para a santidade é vereda do reconhecimento do pecado.

Não busques nem as alturas e nem os abismos. Se tu chegares num desses pólos... que tenhas sido apenas levado pela vida, não por ti mesmo. Antes, busca o caminho do equilíbrio e a vereda plana.

Todo excesso destrói o ser!
Caio Fábio.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

"A ORAÇÃO SIMPLES"



A ORAÇÃO SIMPLES
Não existe oração errada. Aliás, a oração errada é aquela que não é feita. A Bíblia Sagrada ensina que se deve orar a respeito de tudo. Orar por qualquer motivo, qualquer hora, qualquer lugar, sempre que o coração não estiver em paz. Tão logo o coração experimente apreensão, preocupação, medo, angústia, enfim, seja perturbado por alguma coisa, a ação imediata de quem confia em Deus é a oração.

O apóstolo Paulo diz que não precisamos andar ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, com ação de graças, devemos apresentar nossos pedidos a Deus, tendo nas mãos a promessa de que a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará nossos sentimentos e pensamentos em Cristo Jesus (Filipenses 4.6,7). A expressão "coisa alguma' inclui desde uma vaga no estacionamento do shopping center quanto o fechamento de um negócio, o desejo de que não chova no dia da festa quanto a enfermidade de uma pessoa querida.

Esta experiência de oração é chamada de oração simples: orar sem censura filosófica ou teológica, orar sem se perguntar "é legítimo pedir isso a Deus?" ou "será que Deus se envolve nesse tipo de coisa?". Simplesmente orar.

A garantia que temos quando oramos assim é a paz de Deus em nossos corações e mentes. A Bíblia não garante que Deus atenderá nossos pedidos exatamente como foram feitos: pode ser que a vaga no estacionamento não seja encontrada e que chova no dia da festa. A oração não se presta a fazer Deus trabalhar para nós, atendendo nossos caprichos e provendo o nosso conforto. Já que a causa da oração simples é a ansiedade, a resposta de Deus é a paz. O resultado da oração não é necessariamente a mudança da realidade a respeito da qual se ora, mas a mudança da pessoa que ora. A mudança da situação a respeito da qual se ora é uma possibilidade, a mudança do coração e da mente da pessoa que ora é uma realidade. Deus não prometeu dizer sim a todos os nossos pedidos, mas nos garantiu dar paz e nos conduzir à serenidade. Não prometeu nos livrar do vale da sombra da morte, mas nos garantiu que estaria lá conosco e nos conduziria em segurança através dele.

O maior fruto da oração não o atendimento do pedido ou da súplica, mas a maturidade crescente da pessoa que ora. Na verdade, a estatura espiritual de uma pessoa pode ser medida pelo conteúdo de suas orações. Assim como sabemos se nossos filhos estão crescendo observando o que nos pedem e o que esperam de nós, podemos avaliar nosso próprio crescimento espiritual através de nossos pedidos e súplicas a Deus. As orações revelam o que realmente ocupa nossos corações, o que realmente é objeto dos nossos desejos, o que nos amedronta, nos desestabiliza e nos rouba a paz.
O apóstolo Paulo diz que quando era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Mas quando se tornou homem, deixou para trás as coisas de menino (1Coríntios 13.11). Não existe oração certa e errada. Mas existe oração de menino e oração de homem. Oração de menina e oração de mulher. A diferença está no coração: coração de menino e de menina, ora como menino e menina. A nossa certeza é que Deus também gosta de crianças.

Publicado originalmente em www.galilea.com.br, para acessar o artigo, clique aqui.

• Ed René Kivitz é teólogo, com mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, e pastor presidente da Igreja Batista de Água Branca, SP. É também palestrante e escritor, e dentre suas obras mais conhecidas estão Vivendo com propósitos e Outra Espiritualidade, ambas publicados pela Editora Mundo Cristão.

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